COORDENAÇÃO DO CURSO DE 2ª LICENCIATURA
EM GEOGRAFIA
DISCIPLINA:
PRÁTICA PROFISSIONAL EM GEOGRAFIA
PROFESSOR:
LÚCIO.
ACADÊMICO:
RAIMUNDO MERUOCA LIMA FILHO
RELATÓRIO
BOA
VISTA – RR
Novembro
de 2012.
RAIMUNDO
MERUOCA LIMA FILHO
|
Sumário
1 – Introdução....................................................................................................04
2 – Desenvolvimento
3
– Análises dos dados
3. 1 – Aspectos observados na
escola.
3.2 - Perfil dos
entrevistados.
3.3 - Análise da
enquete.
4 – Considerações
finais
5
– Referencial:
Anexos
1 - Introdução:
Este
relatório é fruto das experiências adquiridas no trabalho da disciplina Prática
Profissional do Ensino de Geografia, em parceria com a disciplina Prática Estágio Supervisionado em
Geografia II, etapa do ensino médio, na modalidade de Educação de Jovens e
Adultos, realizado na Escola Estadual Maria
Sônia de Brito Oliva, Bairro – Silvio
Botelho, Boa Vista – RR.
As
atividades pertinentes a disciplina Prática Profissional do Ensino de
Geografia, iniciaram-se no dia 21 de
agosto de 2012 até 16 de outubro de 2012. O primeiro contato na escola, foi com o Gestor e Coordenador Pedagógico, pois este não se mostrou em nenhum momento
contrário quanto à realização do
estágio. O Gestor, gentilmente, apresentou o professor da disciplina de
Geografia o Srº Valdemar, que também me recebeu bem, seguindo com as
apresentações das turmas, relatando a realidade da clientela local.
Depois, o segundo passo adotado foi de observar as
instalações físicas e os recursos pedagógicos disponíveis na unidade escolar, a proposta pedagógica, métodos de ensino e o ritmo de aprendizagem das turmas dos 1º anos
, 2º anos ,3º anos, e a partir daí iniciei as observações e registros
pertinentes ao processo de ensino aprendizagem da disciplina de Geografia, com aplicação de questionário, enquetes,
conversas informais. Esta ação foi
acompanhada pelo professor Lúcio, do Campus da Universidade Estadual de Roraima
– UERR.
Caracterizo
essa etapa de estágio como uma experiência enriquecedora, e um momento de
muitas angústias, dúvidas, preocupações, inquietações e verdades. Tais
angústias, podem ser deduzidas mediante o medo que o ser humano preconceitua frente
ao desconhecido ou das novas experiências não vivenciadas.
A Prática
Profissional em Geografia é um instrumento imprescindível que proporciona ao
acadêmico do curso de Licenciatura e Bacharel em Geografia, um contato com a realidade na qual o mesmo
atuará. Caracterizando-se como um
momento de análise, entendimento e
apreensão do contexto real vivendo na prática, e até como uma maneira de auto identificação
na futura profissão, constituindo se como um elemento indispensável para a
formação profissional.
2 – Desenvolvimento
Entendo que a
disciplina de Prática Profissional em Geografia é uma complementação do estágio
supervisionado configurando-se como momento de uma análise mais detalhada, na
qual, poderemos incorporar as duas realidades vivenciadas entre o professor e
aluno, ou seja, é lugar impar de contato física protempôre com as suas bases do passado e futuro dentro
de uma perspectiva no contexto do âmbito
de trabalho.
Segundo o
entendimento da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação (LDBEN/9394/96). No Art. 82 – Os sistemas de ensino
estabelecerão as normas para a realização dos estágios dos alunos regularmente
matriculados no ensino médio ou superior em sua jurisdição.
A prática pedagógica adotada na Escola Estadual Maria Sônia de
Brito Oliva, constitui-se com ideais fomentadas pelas teorias sócio - interacionista. Tendo como
teórico principal Vygotsky, o qual ao longo do tempo desenvolveu a teoria
interacionista e segundo ele o conhecimento é adquirido de forma diferente por
cada um. O PPP - Projeto Político
Pedagógico da escola está em fase de readequação e adequações as necessidades
da comunidade local.
O ensino de
educação básica nas escolas brasileiras segundo os referenciais institucionais, e defendidas por autores de renome nacional e internacional; tem como visão globalizada, a
contextualização de um ensino de qualidade,
numa busca gradativa de autonomia,
construção de identidade, desenvolver uma imagem positiva de si, atuando
de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e
percepção de suas limitações, estabelecer vínculos afetivos e de troca com
adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas
possibilidades de comunicação, interação nas novas relações sociais e uma
construção significativa de conhecimento que serão úteis para o aluno.
Apresento alguns pontos importantes que direcionaram a produção desta
etapa de estágio no Ensino Médio I.. Para chegar a um posicionamento geral
sobre os dados apresentados neste relatório: Observação; Dinâmicas de grupos; Questionário; Enquete.
3 – Análises dos dados
3. 1 –
Aspectos observados na escola.
A Escola foi inaugurada
no dia 18 de janeiro de 1998, conforme Decreto Lei nº 1824-E
de 18/01/1998, para atender a comunidade do bairro Senador Hélio Campos
e adjacências. A Escola Estadual Maria
Sônia de Brito Oliva, conta com 14 salas
de aula permanente, 01 sala de leitura, 01
biblioteca, 01 sala de informática, 08 banheiros, 01 secretaria, 01 administração, 01 supervisão, 01 sala
para professores, 01 deposito,
01 copa, 01 quadra
coberta.
Atualmente a Escola Marta Sônia de Brito Oliva,
funciona nos três turnos
com duas modalidades
de ensino, sendo Ensino
Fundamental I, no turno matutino, Ensino
Fundamental II, turno vespertino, e no
turno noturno Ensino Fundamental II e
Ensino Médio, ambos na modalidade de Educação de Jovens e Adultos.
3.2 - Perfil dos entrevistados.
Do universo de 150
alunos matriculados no ensino médio, participaram das enquetes e questionários 75 % alunos. Sendo
35% dos 1º anos, 30 % dos 2º anos
e 35 % do 3º ano. (Gráfico 1).
Gráfico 01. Números de
alunos entrevistados.
Gráfico 02. Distribuição por sexo.
Gráfico 03 – Distribuídos por cor
Gráfico 04 - Distribuição da renda familiar
Gráfico 05 – Distribuição da
faixa etária.
Com relação ao
sexo, 57% declarou ser do feminino e 43% masculino (gráfico 2). Quanto à cor da
pele, 44% declarou ser branca, 30%
pardo, 18 negros, 6% amarelos, 2 % indígena (gráfico 3). No item renda familiar 54% declaram renda familiar
equivalente a uma salário mínimo sem comprovação em carteira de trabalho, e 2%
dos entrevistados declaram renda superior a 4 salários, pois são comerciantes
próximos da escola. No item à faixa etária, 60% têm entre menos de 20 anos até 30
anos (gráfico 5).
Gráfico 06 – Mora perto da escola
Gráfico 07 – Estuda em
casa
Gráfico 08 – Utilizam livros ou apostilas
Gráfico 09 – Possui computador em casa.
Conforme os dados da pesquisa a escola atende alunos oriundos de vários
bairros, na qual 38% declaram moraram que moram perto da escola, verificou que
a totalidade dos alunos mora longe da escola (gráfico 6). 41% dos entrevistados
declaram que mais menos estudam em casa, 32% declaram que estudam em casa,
segundo conversas informais com os alunos durantes os períodos de intervalos,
os mesmos justificaram que não tempo para dedicarem aos estudos em casa, dificultando literalmente o
processo de ensino aprendizagem.
Os
alunos justificaram que sabem e reconhecem a importância de estarem fomentados
os estudos em casa, mas devidos às questões sociais e econômicas terminam não
praticando. 85 % declaram que os estudos em sala de aula são desenvolvidos por meios de apostilas (gráfico 8). A Ao se avaliar o acesso
à informática, verificou-se que 9% possui computador em sua residência (gráfico
9) e destes, 91% não tem acesso à Internet.
3.3 - Análise da enquete.
4 – Considerações finais
Sabe-se que hoje em
dia as escolas públicas e privadas são pouco atraentes para os alunos e professores
conforme descreveu dos dados apresentados no questionário e enquete. Muitas
vezes, o professor é mal preparado renumerado e a má formação. Por isso, a importância de pensar na prática profissional, através do estágio
nos cursos de formação de
professores voltada para as novas questões sociais, físicas, humanas, econômicas,
políticas e tecnológica.
Também, destaco
como marco importante para condensação de conhecimentos que foram pontuados em nossos
registros apresentados, enquanto acadêmico estagiário são as pequenas falhas e acertos observados e
consequente cometidos por nós e que podem ser redirecionado dentro de uma
reflexão objetiva, metodologia e
avaliativa para alcançarmos as metas propostos em nossas práticas. Sendo esse
um dos motivos na qual temos colocado o conhecimento que adquirimos como
acadêmicos em sala de aula com professores.
A
experiência de estar lado a lado com a prática profissional do ensino em
Geografia, visa fortalecer as relações
entre teoria e prática, baseado no princípio metodológico de que o
desenvolvimento de competências profissionais implica em utilizar conhecimentos
adquiridos, quer na vida acadêmica, quer na vida profissional e pessoal. Sendo
assim, a prática profissional, constitui-se em importante instrumento de
conhecimento e de integração do aluno na realidade social, econômica e do
trabalho em sua área profissional. .
No
entanto, nesta etapa da Prática profissional do ensino em Geografia poderemos observar conhecer,
registra e interagir direto com o trabalho desempenhado por um do professor regentes e alunos.
A partir das experiências adquiridas enquanto
estagiários de Geografia, poderemos agora ter um novo olhar crítico sobre o a
importância do trabalho deste profissional que consideramos essencial para o
bom funcionamento de qualquer unidade de ensino.
Percebemos, que as maiores dificuldades apresentadas na escola quanto ao ensino de geografia no da ensino fundamental II, Ensino
Médio, segundo meus registros de
observações são o chamamento motivacional dos alunos da EJA – Educação de
Jovens e Adultos, e falta de recursos pedagógicos para realização de boa aula
de geografia.
Portanto considero
de fundamental importância para o acadêmico de licenciatura em geografia, ter
suas experiências práticas, visto que, somente o conteúdo teórico em si, não
capacita o indivíduo para a realidade em sala de aula e adquiri habilidades
para gerenciar as diversas situações que surgem em sala de aula.
5 - Referencial
FREIRE, P. Pedagogia
da autonomia – Saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra,
1996.
PIMENTA, Selma Garrido. O
estágio na formação de professores: unidade teoria e prática. 3ª ed.
São Paulo: Cortez, 1997. p. 21 – 80
BRASIL - Ministério da
Educação e Cultura. Resolução CNE/CP nº 02/2002, institui duração e
cargas horárias dos Cursos de Licenciatura, de graduação plena, de formação de
professores da Educação Básica, em nível superior.
BRASIL - Lei nº
9.394/1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
especialmente os arts. 61 a 65 e art. 67.
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